Amarelinho – Terminalia brasiliensis (Cambess.) Eichler
Nomes Populares: Amarelinho, Merendiba, Amêndoa-Brava (CE), Cerne-Amarelo (SP), Capitão-do-Campo (PI), Chunava, Mussambé (BA), Canoé-de-Botão, Imbu-D‘Anta e Capitão.
Ocorrência: Bahia até São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e norte do Paraná, na floresta latifoliada semidecídua.
Morfologia: Altura de 8-16 m, com tronco de 40-50 cm de diâmetro. Folhas alternadas espiraladas, estreitamente obovadas a espatuladas, subcoriáceas, glabras e glabrescentes na face superior, esparso glandulado-pontuadas a tomentoso-ferrugíneas na inferior, com nervuras e pecíolo pilosos quando novas, de 6-9 cm de comprimento; entrenós alongados próximo ao ápice braquiblástico. Inflorescências em racemos terminais denso-tomentosos. Flores amarelas, actinomorfas. Os frutos são sâmaras.
Fenologia: Floresce durante os meses de agosto-setembro, junto com o aparecimento das novas folhas.
Informações Ecológicas: Planta decídua, heliófita, seletiva xerófita, característica da floresta latifoliada semidecídua e com penetração no cerrado. Ocorre tanto na floresta primária densa, quanto em formações secundárias, preferencialmente em terrenos arenosos bem drenados.
Madeira: Moderadamente pesada (densidade 0,81 g/cm³), dura ao corte, grã direita, de média durabilidade natural.
Sinonímia Botânica: Chuncoa brasiliensis Cambess. ex A. St. Hill.
Informações Complementares: A madeira é própria para a construção civil, marcenaria e carpintaria. A árvore é bastante ornamental, podendo ser empregada com sucesso no paisagismo, principalmente para arborização urbana. Planta pioneira, de rápido crescimento e adaptada a terrenos arenosos e secos, é ótima para reflorestamentos mistos destinados à recomposição da vegetação de áreas degradadas para preservação.
Fonte: Lorenzi, Harri. Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil Vol.01. 5ª edição. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.2008.
Fotos: bioma urbano - Camaragibe - PE