Cajá – Spondias mombin

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Cajá

A cajazeira têm frutos de sabor peculiar, utilizados tanto para consumo in natura quanto na fabricação de sorvetes, doces e compotas em geral  

Texto João Mathias

Consultores Ildo Eliezer Lederman e Célio Kersul do Sacramento*

No início de abril, produtores, técnicos e pesquisadores reuniram-se na cidade pernambucana do Recife para o Simpósio Brasileiro sobre Umbu, Cajá e Espécies Afins. O encontro teve como objetivo discutir as potencialidades e oportunidades na produção, beneficiamento e comercialização dessas frutas que apresentam bom desenvolvimento tanto em áreas de caatinga quanto em regiões de florestas tropicais úmidas existentes no Norte e Nordeste brasileiro.

Espécies pertencentes ao gênero Spondias, essas frutas são muito aproveitadas pela indústria de alimentos e bebidas da região. Com o cajá, por exemplo, podem ser feitos sucos, sorvetes, doces e compotas. Além disso, também tem sido escolhido por empresas de laticínios para dar sabor aos iogurtes. A fruta, que contém boa quantidade de vitamina C, além de sais minerais e outros componentes saudáveis, também é consumida in natura.

A cajazeira, embora de grande porte, vai bem até em quintais

A planta prefere áreas úmidas, onde há elevadas incidências de chuvas, até mesmo em regiões de brejo. A cajazeira é nativa da América Tropical e, por aqui, é encontrada com mais facilidade nos estados nordestinos e do norte, onde seus frutos também são conhecidos como taperebá, cajá-mirim, cajá, ou cajá verdadeiro.

Embora de grande porte, com exemplares que atingem mais de 15 metros de altura e mais de dez metros de diâmetro, a cajazeira vai bem em locais como chácaras, sítios e quintais. O ataque de pragas e doenças é raro e, por isso, o cultivo da fruteira não exige muitos cuidados, desde que ela esteja adaptada às condições do ambiente de plantio.

Fonte: Globo Rural
Fotos: Gilberto Vasconcelos